O aie-aie, também ai-ai ou aye-aye (Daubentonia madagascarienses, anteriormente Chiromys madagascarensis) é um primata estrepsirrino endémico de Madagáscar. É o único representante vivo da família Daubentoniidae. Noturno e arborícola, possui pelo negro e um dos seus dedos é maior, que usa para conseguir caçar larvas nos buracos das árvores. Os seus olhos são grandes e possui boa visão noturna.
O aie-aie é aparentado com os lémures. A sua muito estranha aparência faz com que seja considerado o principal responsável pela origem da palavra "lémur", que quer dizer em latim «espírito noturno». O aie-aie é o único representante vivo do seu género (Daubentonia), família (Daubentonidae) e infraordem (Chiromyiformes). Só se conhece outra espécie próxima ao aie-aie, Daubentonia robusta, que se extinguiu por volta de 1000 anos atrás.
Lendas
Não só a perda do seu habitat natural faz com que o animal corra perigo de extinção, pois os próprios habitantes da região o matam temendo sua "natureza maligna". Muitos aldeões acreditam que encontrar um aie-aie é pior do que conhecer a própria morte, significando inclusive que um aldeão em breve irá morrer.Lendas locais afirmam que o animal invade casas à noite para amaldiçoar os moradores com seu longo dedo médio. Variações da lenda dizem que, na verdade, o aie-aie usa o seu dedo do meio para perfurar o coração das pessoas enquanto elas estão dormindo. Essas lendas podem ter se desenvolvido porque, além não ter uma aparência muito simpática ele não possui medo do ser humano, se aproximando de grupos de pessoas para vê-los.
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