terça-feira, 31 de maio de 2016

Gorila Harambe é o novo símbolo de luta contra as prisões denominadas zoológicos

Gorila Harambe pertencia a uma espécie em extinção (Foto: Cincinnati Zoo/Reuters)
Gorila Harambe pertencia a uma espécie em extinção (Foto: Cincinnati Zoo/Reuters)
O assassinato covarde do gorila Harambe, morto a tiros ao tentar proteger uma criança de 4 anos que caiu em seu recinto, é agora um novo símbolo da luta contra as prisões de inocentes denominadas zoológicos.
O animal jovem, de apenas 17 anos, foi morto porque representava uma “ameaça”, na leitura especista dos responsáveis pelo zoo, quando as imagens mostram claramente que o gorila tentava proteger o garoto. No vídeo abaixo, inclusive, vemos Harambe segurando as mãos da criança em um gesto extremamente delicado.
Mas na mentalidade de quem explora e confina animais, a ternura e compaixão de Harambe não foram consideradas, apenas sua imagem bestializada construída pelo preconceito humano. Em outro caso semelhante, no vídeo abaixo, é possível comprovar a natureza dócil e gentil do gorila ao se deparar com uma criança humana.
 Aliás, se um dos grandes argumentos para a existência de zoológicos ainda é a “educação” sobre a vida selvagem, fica provado mais uma vez que eles só ensinam a desprezar, torturar e matar animais. Pior, transmitem a gerações a ideia de que é aceitável confinar um animal em uma cela, ao invés de educar sobre a liberdade e o direito à vida em seu habitat natural.
O zoológico tentou retratar o gorila como um ser “agressivo”, quando o mundo inteiro pôde testemunhar a sensibilidade de Harambe, minutos antes de ser alvejado. Sua morte não será em vão, pois ele é um mártir que representa todo o sofrimento dos animais confinados e a luta por seus direitos.
Uma rápida busca pelo termo “zoológico” na ANDA revela casos como o dos leões que foram recentemente assassinados porque um homem invadiu sua jaula; da elefanta que morreu abandonada na cela do zoo aos 69 anos; do chimpanzé que viveu seus últimos dias em confinamento depois de uma vida de sofrimento; dos golfinhos sofrendo com a exploração do Sea World e tantos outros animais vítimas da ganância e ignorância humanas.
As matérias mostram animais que foram mortos ao tentar fugir, mortos por pura negligência, mortos porque “sobraram”, mortos porque tentaram se defender. Além disso, vemos inúmeros casos de animais traficados e vendidos como produtos, mães separadas de seus filhotes, animais vítimas de maus-tratos absurdos e outras tragédias e violações que só os zoológicos são capazes de causar à vida animal.
Zoológicos, aquários, circos e todas as formas de confinamento e exploração de animais em nome do entretenimento precisam ser abolidas com urgência. Sabemos que não é sobre educação, muito menos conscientização, e sim sobre lucro. São masmorras que ganham dinheiro com o confinamento de seres sencientes que nasceram para a liberdade, tratando-os como objetos, espetacularizando seu sofrimento e condenando-os à prisão perpétua sem que tenham cometido nenhum crime.
O verdadeiro crime, nesse caso, é contra os direitos animais. Cada um desses estabelecimentos é criminoso do ponto de vista ético, e quem os financia também é culpado pela morte desse gorila e todos os tristes casos que ocorrem nesses locais.
Um ingresso comprado para assistir ao sofrimento animal já vem manchado com o sangue de todas as espécies, alimenta o mercado cruel que comercializa vidas e promove a exploração e abuso dos animais não-humanos. Um ingresso para o zoológico de Cincinatti é o atestado de óbito de Harambe e a condenação de todos os animais ali encarcerados.
Pela memória de Harambe e todos os animais, a ANDA declara seu repúdio aos zoológicos e convoca todos a se unirem à luta pelo fim do confinamento e exploração. A participação da sociedade em causas como essa é um grande passo para tornar o mundo mais justo, ético e compassivo para todos – humanos e não-humanos.

Fonte: www.anda.jor.br

quinta-feira, 26 de maio de 2016

O Órix- austral



Órix-austral

Oryx gazella
Ordem: Artiodactyla Família: Bovidae

Identificação



É um antílope grande com cornos longos em ambos os sexos, sendo os do macho mais grossos e maciços. Exibe uma característica máscara negra na cabeça e uma crina curta que se estende até ao dorso e barras negras na metade superior das patas e nos flancos.

Hábitos 




Vive em manadas de 30-40 animais, embora possa formar manadas de várias centenas de animais. Cada manada é constituída por 1 macho dominante, várias fêmeas adultas e suas crias. Conseguem passar longos períodos sem beber, sendo frequentes as lutas junto aos charcos onde bebem, principalmente em anos de seca.

Reprodução 




O acasalamento pode ocorrer em qualquer altura do ano. Imediatamente antes do acasalamento, o macho dá toques com a pata anterior na pata traseira da fêmea. A cria recém-nascida é mantida escondida durante o dia e só se junta à manada quando já tem 3-6 semanas de vida. É amamentada até aos 4-5 meses de idade.

Distribuição e Habitat 




Estepes áridas e savanas semiáridas.

Conservação


Durante muitos anos, a população de órix-austral diminuiu devido à expansão humana. Atualmente, a população está estável sendo que a maioria dos indivíduos vive em áreas protegidas, parques e propriedades privadas.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Convivência com os animais faz bem para pessoas idosas

 

Ter um cachorro em casa é sinônimo de alegria e responsabilidade. Assim, a presença de cães em domicílio tem se tornando muito comum nos lares brasileiros. De acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de estimação (Abinpet), aproximadamente 35,7 milhões de casas apresentam um melhor amigo de quatro patas. Este número, mesmo grande, só tende a crescer ainda mais, tendo em vista os benefícios que a presença desses animais proporciona aos seus tutores, principalmente se tratando de donos na terceira idade.

Pesquisas já comprovaram os efeitos benéficos que são resultados na vida das pessoas mais velhas, as quais resolveram “abrir” o coração para criar um peludo. Neste artigo, listamos seis destes aspectos que vão reafirmar a alegria de ter um cãozinho na casa do idoso ou convencê-lo a adotar essa realidade. Mas vale uma ressalva: jamais presentei uma pessoa com um animal de estimação sem que esta saiba e aceite a responsabilidade de cuidar de um pet.


Benefícios dos cães na vida de pessoas da terceira idade

1. Estimulam a comunicação
Cães são responsáveis por, de certa forma, “quebrar o gelo” entre as pessoas. Na vizinhança, as relações entre as pessoas acabam ficando mais estreitas quando ambas têm um assunto em comum e, neste caso, pode ser a chegada de um novo morador em casa. Compartilhar experiências e até contar histórias engraçadas aproximam as pessoas idosas de conversas paralelas, o que motiva a comunicação.

2. Aumenta a disposição
Algumas pessoas costumam não praticar exercícios físicos, mesmo que o médico tenha feito diversas recomendações neste sentido. Cuidar de um animal, portanto, é saber que ele necessita de passeios diários e, para isso, o tutor precisa colocar a coleira no pet e dar voltas pelo bairro. Desta forma, o dono se sente “obrigado” a praticar atividades físicas.

3. Previne doenças
Problemas de saúde relacionados com a pressão sanguínea, coordenação motora, frequência cardíaca ou até mesmo depressão, têm suas chances diminuídas na vida de uma pessoa que possui um animal de estimação. Isso porque a relação de cuidado com outro ser vivo, a preocupação com passeios, alimentações e outras obrigatoriedades fazem o tutor responsável sofrer menos com essas doenças.

4. Estimula o relaxamento
Até mesmo os atos de brincar e acariciar os cães são benéficos à saúde das pessoas idosas. Isso pode ser explicado a alta liberação dos níveis de serotonina e dopamina, duas substâncias que provocam relaxamento no corpo e eliminam as chances de criar ansiedade. Desta forma, tutores de cães possuem um humor mais leve.

5. Ajudam a memória e criam ambiente confortáveis
Pacientes que sofrem com mal de Alzheimer, têm em seus animais de estimação um estímulo para viverem melhor. As pessoas nesta condição se sentem mais satisfeitas em cuidar, alimentar e fazer carinhos nos cães. Além disso, os pets conseguem transformar qualquer ambiente em um lugar mais caseiro e confortável. Assim, vale a pena investir na presença de cachorros em casas especiais para pessoas da terceira idade.

6. Aumentam a expectativa de vida dos tutores
Em meio a tantos benefícios, que vão além dos cuidados com o corpo e ainda melhoram a vida mental dos pacientes, fica claro que a presença de um cachorro na vida de um idoso pode até mesmo prolongar a expectativa de vida de seu tutor. Pesquisas feitas com pessoas internadas mostraram que a recuperação, nestes casos, foi muito mais rápida quando elas viram vídeos de seus animais, mesmo quando comparada aos que não viram seus pets.

Clube para Cachorros

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Foxhound Americano: Saiba tudo sobre a raça

Fácil de lidar, dócil, amigável e muito atlético, o Foxhound Americano é uma raça que pertence a um estilo de vida e história que se perpetuou por mais de dois séculos, mas tem um enorme potencial para ser um cão perfeito para companhia nos dias atuais.

Foxhound-americano
Sua grande quantidade de energia reservada e amor por corridas longas o tornam um parceiro ideal para pessoas que gostam de correr e fazer exercícios ao ar livre, e seu temperamento equilibrado e responsável o tornam ótimo com famílias, desde que ele tenha espaço o suficiente para gastar toda a sua energia.

Características

Estes grandalhões podem ter mais de 60 centímetros de altura, são representados pelo cinema e pela televisão como líderes naturais entre cães de porte, quando se trata de filmes de perseguições que envolvem farejadores. E isso não é à toa.
O Foxhound Americano é uma raça muito singular que ainda vive e trabalha da maneira como foram criados, há mais de dois séculos na história dos Estados Unidos. Desenvolvido para caçar em bandos, ele foi levado para o país por colonizadores ingleses, que os adaptaram para o novo ambiente.
Em função de sua criação, são cães que convivem muito bem com outros cachorros e com pessoas, e adaptam-se muito bem a trabalhos e tarefas em conjunto. Se não forem criados com o intuito de trabalhar em algo específico, é importante que os donos ofereçam um ambiente livre para corridas e exercícios intensos.
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Um Foxhound Americano cansado e suficientemente exercitado é um cão comportado, maduro e bem educado, capaz de conviver dentro de casa com uma calma surpreendente. Quando está em busca de uma presa, no entanto, é simplesmente impossível deter um cão desta raça.

Personalidade

O Foxhound Americano é um cão doce e fácil de se conviver, mas – ao mesmo tempo – pode ser teimoso e exigir independência em alguns momentos do dia, o que é natural para um cachorro deste tipo e porte. Ele foi desenvolvido, ao longo da história, para tomar decisões sozinho de como encontrar sua presa, por isso é importante que os donos respeitem este traço.
Quando socializados desde cedo, são cães que lidam muito bem com outros animais. Este é um fato extremamente relevante na personalidade destes cães: quando são criados em casas com mais de um cachorro, eles tendem a fazer um laço de amizade maior com os outros cães do que com as pessoas da casa.

História

Quando os primeiros colonizadores ingleses chegaram aos EUA, eles levaram alguns de seus cachorros de grande porte para auxiliar nas caçadas. Com o tempo, no final do século XVIII, os descendentes destes cães foram cruzados com outras raças europeias.
Os responsáveis por desenvolver o Foxhound Americano buscavam um cão mais alto, leve e ágil do que os outros Foxhound, com um olfato mais aguçado e características físicas mais adaptadas ao ambiente norte-americano.

Cuidados e Saúde

Por ser desenvolvido para sobreviver bem em um novo ambiente, a reprodução do Foxhound Americano foi pensada em um cão saudável – por isso, não costuma apresentar muitas doenças hereditárias.
A maior parte dos cuidados necessários com a raça é relacionada a disponibilizar um ambiente onde ele possa gastar a grande quantidade de energia que possui, evitando que torne-se um animal doente e entediado.

terça-feira, 17 de maio de 2016

A Iguana Como Animal de Estimação


Iguana verde (Iguana iguana)
Fotografia original: Kate Fries
 
Classificação científica:
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Reptilia
  • Ordem: Squamata
  • Família: Iguanidae
  • Género: Iguana
  • Espécie: Iguana iguana
A iguana, também chamada de iguana verde, é um dos répteis mais populares criados em cativeiro como animal de estimação exótico, devido ao seu temperamento dócil e fácil adaptação ao ambiente doméstico.
A iguana, é uma das mais belas representantes da família Iguanídae, originária da América Central e norte do Brasil. Podem ser encontradas também, na região central do México.
Estes répteis têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores. Apesar de serem relativamente pequenas em jovens, podem atingir quase dois metros de comprimento e 10 quilos de peso. A cauda de uma iguana possui cerca de dois terços do comprimento total do corpo.
Quando novas, as iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores apresentam, ao longo do corpo, listras escuras.
A esperança média de vida de uma iguana é de 15 anos.

Alojamento

Iguana verde (Iguana iguana)
Fotografia: Joachim S. Müller
Alojar uma iguana em casa requer um certo esforço e gasto inicial para conseguir proporcionar-lhe as condições que necessita.
A iguana é arborícola e precisa de um terrário que seja o mais alto possível, com ramos para que possa escalar. Evite os terrários baixos e largos. No mínimo, o terrário deveria ter o dobro do comprimento total da iguana, cauda incluída.
O terrário deve ter grades que permitam uma ventilação adequada.
As iguanas são muito territoriais, alguns adultos, especialmente os machos, podem ser muito agressivos com outros indivíduos. Em geral, não convém manter varias iguanas no mesmo terrário, e ainda menos junta-las com outras espécies de répteis.

Temperatura

A temperatura deve ser mantida entre os 25 e 30º C, valores que podem ser controlados com um termômetro.
É essencial que ao longo do terrário exista um gradiente de temperatura, ou seja, uma zona mais aquecida do que a outra, para que a iguana possa regular a sua temperatura corporal, situando-se no local mais adequado ao momento (o que está mais aquecido ou o que está mais frio).
Existem vários métodos para proporcionar calor a este tipo de animais, tal como cabos de aquecimento ou lâmpadas de cerâmica.
As iguanas são muito vulneráveis as queimaduras, por isso tem que se ter muito cuidado com o aquecimento de forma a evitar que a iguana se queime. As pedras aquecedoras, por exemplo, não são muito aconselháveis para as iguanas, pois os animais estão em contacto direto com a pedra e o risco de se queimarem aumenta consideravelmente.

Iluminação

Os raios ultravioletas são imprescindíveis para as iguanas, pois necessitam deles para sintetizar o cálcio e a vitamina D3. Estes raios só se encontram na luz solar (na natureza), ou em lâmpadas fluorescentes para répteis (em casa).
Não se podem utilizar lâmpadas fluorescentes domésticas ou para aquários. A luz emitida por estas lâmpadas deve ser projetada diretamente para a iguana, já que a maioria dos vidros e plásticos transparentes retém a luz UV.
Existem vários modelos e marcas disponíveis no mercado deste tipo de luz. Estas luzes fluorescentes devem estar a uma distancia máxima de 30 centímetros do animal. A luz deve apagar-se durante a noite parta que possa proporcionar cerca de 12 horas de luz e outras 12 de escuridão.

Umidade

Como habitam florestas tropicais, as iguanas precisam de ser criadas em terrário tropical úmido.
Necessitam de uma elevada umidade ambiental, entre 70 a 80%, valores que podem ser controlados com um hidrômetro (por exemplo acoplado ao termômetro com que controla a temperatura).
No terrário deve haver um recipiente pouco profundo com água limpa, grande o suficiente para que a iguana possa tomar banho. Colocar este recipiente junto da fonte de calor promove a evaporação da água e, assim, aumenta a umidade ambiental no terrário.
Também se pode pulverizar com água, tanto o terrário como a iguana, varias vezes ao dia.

Alimentação

Iguana verde (Iguana iguana)
Fotografia: Sergio Quesada
As iguanas são vegetarianas e a sua dieta deve incluir uma boa variedade de vegetais. É necessário respeitar a proporção adequada entre os diversos tipos de vegetais e oferecer sobretudo aqueles mais ricos em cálcio. Não dê nenhum alimento de origem animal.
Existem rações apropriadas para iguanas à venda, com o equilíbrio correto de nutrientes que elas precisam.
A água deve estar sempre disponível num recipiente, para poder beber e tomar banho, tal como referido em cima na parte da “Umidade”.
Ofereça o alimento partido, dependendo do tamanho da iguana, e também bem misturado, para que ela coma de tudo um pouco.

Manuseamento da iguana

Para um manuseamento adequado de uma iguana, deve mostrar que é completamente inofensivo e que ela estará protegida nas suas mãos.
Não faça movimentos bruscos, para não assustar a iguana. Fique perto dela, para que ela se acostume e passe-lhe a mão no corpo lentamente.
As iguanas bebes são mais fáceis de acostumar com os humanos.

Diferenças entre sexos

As iguanas machos possuem crista e papo bastante desenvolvido. A cauda é mais gorda do que a da fêmea, a cabeça é maior, as tiras escuras que aparecem em adultos são mais intensas.
As iguanas fêmeas possuem crista e papo menores. A cauda é menos gorda do que a do macho, a cabeça é menor, as tiras escuras que aparecem em adultos são menos intensas.
Fonte: https://www.mundodosanimais.pt

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Aves: Arara-azul-e-amarela



Arara-azul-e-amarela

Ara ararauna
Ordem: Psittaciformes Família: Psittacidae

Identificação 
 




Apresenta pele nua, nas faces, de cor branca e com pequenas penas escuras, que formam riscas paralelas. Distingue-se pela plumagem verde na coroa e na fronte. Sendo considerada uma das mais bonitas espécies de arara. Machos, fêmeas e juvenis apresentam todos plumagem semelhante.

Hábitos 
 




Quando vive em bandos, juntam-se até 20 indivíduos mas os casais distinguem-se voando sempre muito juntos. São aves muito ruidosas. Para além dos movimentos diários entre os locais de repouso e de alimentação podem realizar movimentos sazonais em função da disponibilidade de alimento.

Reprodução 
 




A época de nidificação depende da localização geográfica, e o ninho é construído em altitude, em ocos de árvores, geralmente palmeiras. A incubação é realizada apenas pela fêmea e as crias são totalmente dependentes dos progenitores nos primeiros 3 meses de vida.

Distribuição e Habitat 




Florestas tropicais e savanas arborizadas, próximo de linhas de água.


Conservação

 

Esta espécie está muito ameaçada pela captura para o comércio ilegal de espécies exóticas. Entre 1981 e 2005 registaram-se 55 531 indivíduos capturados na Natureza para o comércio ilegal.
Fonte: http://www.zoo.pt

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Quais animais se alimentam de sangue?

Img - Quais animais se alimentam de sangue?
Existem diversas espécies de animais e insetos consideradas hematófagas, ou seja, que se alimentam de sangue. O mais conhecido dessa lista é, com certeza, o Morcego.

Conheça 15 espécies que se alimentam de sangue:

1 – Morcegos – Existem apenas 3 espécies de morcegos que se alimentam de sangue: Desmodus rotundus, Dhiphylla ecaudata e Diaemus youngii, encontrados somente na América Latina.

2 – Mosquitos – Esses insetos são hematófagos por natureza e sugam o sangue de animais e humanos.

3 – Piolhos – Os piolhos são insetos que sugam sangue. O mais conhecido é o Pediculus humanus, encontrado na cabeça das crianças.

4 – Percevejos - O inseto bebe sangue e é comum em camas, colchões e estofados. Eles perfuram a pele para sugar sangue e podem causar reações alérgicas.

5 – Carrapatos – Esses seres artrópodes transmitem doenças, sugam sangue e secretam substâncias que impedem a coagulação sanguínea. Os carrapatos picam animais e seres humanos.

6 - "Peixe vampiro" – Esse peixe tem 18 centímetros e é encontrado no Rio Amazonas. Ele suga o sangue de outros peixes.

7 – Lampreia – Esse parasita se alimenta de sangue. Ele vive no fundo de rios e mares.

8 – Sanguessuga – A sanguessuga vive na água doce e se alimenta de sangue.

9 – Piranha – Um dos peixes mais temidos do mundo, a piranha tem dentes afiados, capazes de cortar a pele de animais e seres humanos.

10 – Pulgas - As pulgas são parasitas externos e se alimentam do sangue de mamíferos e aves.

11 – Barbeiros – Os barbeiros são hematófagos e se alimentam do sangue de animais e seres humanos. Eles transmitem a doença de Chagas.

12 – Berne – Trata-se de um estágio larval que se aloja em bovinos e até em seres humanos.

13 – Pernilongo – Existem várias espécies de pernilongos que se alimentam de sangue, com destaque para o Aedes aegypti, transmissor da dengue.

14 - Mosca tsé-tsé (Glossina fuscipes fuscipes) – Essa mosca é encontrada na África tropical. Ela suga o sangue e pode transmitir a doença do sono.

15 - Mosca listrada (Tabanus lineola) - Encontrada nos Estados Unidos e no Golfo do México. A fêmea da espécie pica para sugar o sangue. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Conheça o Cão Pelado Mexicano

                           


Cão Pelado Mexicano

Xolotlzcuintle

Ficha do Cão Pelado Mexicano

 

Origem

O Cão Pelado Mexicano também é conhecido como Xoloitzcuintle, um nome que faz referência ao Deus Asteca Xolotl. Historicamente, uma das missões deste cão calvo era conduzir as almas dos mortos em sua viagem para a eternidade. Há diversas teorias sobre as origens da raça e as primeiras referências são as estatuetas de cães pelados (feitas com argila) encontradas em túmulos no México, que remetem a muito antes da conquista espanhola no século XVI. Acreditava-se que os cães sem pelos poderiam ter atravessado o Estreito de Bering em companhia do homem, há milhares de anos, a partir da Ásia para a América. Entretanto, por causa de sua falta de pelo, este cão dificilmente poderia resistir a temperaturas tão baixas, fato que reforça outras teorias que sustentam que os seus antepassados foram importados da África pelos assírios e egípcios.

Comportamento

O Cão Pelado Mexicano é simpático e afetuoso com seus donos, além de muito gentil com as crianças. Ele se apega muito aos donos, mesmo que demore a ganhar sua confiança. Esta raça se dá bem com outros animais domésticos da família, como gatos e papagaios. É um cão gentil, calmo, obediente e, por não ter pelo, é um animal muito limpo.

Aspecto

O Cão Pelado Mexicano normalmente não tem pelo, embora alguns exemplares da raça possam ter um disco de pelos na testa, também nos dedos e na ponta da cauda, sendo uma pelagem curta e grossa. A parte traseira é forte, ampla e direta. Seus olhos são amendoados e as orelhas são finas e grandes. A raça é dividida por tamanho, em três categorias: padrão, intermediário e miniatura.

Cuidados específicos

O Cão Pelado Mexicano não precisa de nenhum cuidado especial, mas, como ele gosta muito de se expor ao sol, é aconselhável tratar e proteger bem a sua pele com óleo de amêndoas ou filtro solar. Também é aconselhável mantê-lo bem aquecido. O proprietário deve ser paciente e compreensivo com o seu cão durante a fase de “adolescência”, quando pode apresentar um comportamento um tanto quanto tímido e nervoso.

Saúde

Os problemas mais comuns da raça normalmente estão relacionados à dentição, por vezes incompleta ou desalinhada.

História do Cão Pelado Mexicano

O Cão Pelado Mexicano é uma das raças mais antigas do mundo. Este cão parece ter sido importado para o México a partir do nordeste da Ásia pelos antepassados nômades dos Astecas. Os primeiros habitantes do México, os Toltecas, tinham em seus templos os cães da raça Chihuahuas. Os Astecas conquistaram o país e trouxeram o cão. Para uns, o cruzamento destas duas raças teria resultado no Cão Chinês de Crista.

Índios saboreavam sua carne ou guardavam-na para se protegerem ou curar doenças. As primeiras descrições deste cão datam do século XVII. O American Kennel Club publicou, em 1933, um padrão do Cão Pelado Mexicano. Esta raça é rara na Europa.

Características do Cão Pelado Mexicano

O Cão Pelado Mexicano é vivo, alegre, mas calmo e muito afetuoso, tem bom temperamento e é um companheiro agradável. Por ser muito desconfiado com estranhos, se torna um bom cão de guarda. A raça não exige cuidados especiais e é bem fácil de cuidar, precisa de pouco exercício, mas necessita de banhos regulares e aplicação de cremes para proteger a sua pele, bastante sensível ao sol e ao frio.

O Cão Pelado Mexicano é bem proporcionado e muito harmonioso. Sua pele é lisa e bastante macia ao toque.

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/racas-caes/cao-pelado-mexicano-xolotlzcuintle/

terça-feira, 3 de maio de 2016

Comportamentos dos animais inacreditáveis

7 comportamentos inacreditáveis de alguns animais

1. Papagaios falam melhor do que acreditamos

Estudos mostram que eles não são apenas reprodutores do que escutam: os papagaios possuem pensamento lógico e são capazes de resolver problemas linguísticos como crianças na faixa etária dos 4 aos 6 anos.
Papagaios compreendem o significado de algumas palavras
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2. Elefantes realmente possuem boa memória

Você já deve ter ouvido esse ditado por aí, e ele possui fundamento. Apesar de ser difícil quantificar a inteligência dos animais, existe o quociente de encefalização, que é a razão entre o tamanho cerebral real e o tamanho esperado em função do tamanho do corpo do bichinho. No homem, é de 7,33 a 7,69, no porco, de apenas 0,27, e nos elefantes é de 1,88. Pesando quase 5 kg, o cérebro deste último pode armazenar muita memória!
Elefantes não se esquecem tão fácil das coisas

3. Girafas possuem um complexo sistema circulatório

A altura favoreceu a evolução das girafas, permitindo que elas se alimentem de vegetação inacessível a muitos animais. Porém, o longo pescoço requer um sistema de vasos sanguíneos eficiente, para fazer o sangue atingir o topo de sua cabeça. O coração precisa bater muito mais forte para bombar a quantidade suficiente, e a veias abaixo do coração (principalmente nas patas) precisam ser mais finas para não reterem o líquido vital.
Coração da girafa precisa ser bem potente

4. Peixes são mais propensos a mudar de sexo

O hermafroditismo é muito mais comum entre os peixes do que em qualquer outro vertebrado da Terra. Por isso, muitas espécies podem trocar de sexo dependendo do ciclo hormonal ou da mudança ambiental. Outros, porém, mantêm tanto seus órgãos masculinos quanto os femininos, para aumentar a chance de reprodução.
Peixes podem mudar de sexo para permitir a sobrevivência da espécie

5. Pintinhos são animais camaradas

Se você pensa que a seleção natural produz animais “egoístas”, precisa saber que os pintinhos praticam o altruísmo com seus irmãos. Ao notarem que é hora da alimentação, eles emitem um som específico para chamar seus companheiros para o rango.
Pintinhos chamam irmãos para a merenda

6. Castores possuem dias “maiores”

Durante o inverno, os castores evitam sair de suas tocas escuras, vivendo de alimentos previamente armazenados ou da própria gordura de seus corpos. Como eles raramente saem das tocas e não veem a luz do Sol, seu ritmo circadiano – o tal relógio biológico – acaba tendo a sensação de que os dias duram, na verdade, 29 horas!
Castores mudam o relógio biológico no inverno

7. Baleias produzem leite com até 50% de gordura

Um filhote de baleia passa até 12 meses no útero da mãe para nascer com cerca de 1/3 do tamanho dela. Para alimentar sua prole, as baleias-mamães contraem músculos em volta de seus mamilos para esguichar o leite na boca dos bebês. E como esse leite tem até 50% de gordura, os filhotes possuem um crescimento bem acelerado.
Filhotes de baleia crescem rápido por causa do leite gorduroso
Fonte: http://www.megacurioso.com.br