sábado, 27 de maio de 2017

Guará cor-de-rosa

Essa ave mais linda que também habita nossos manguezais





No Brasil temos uma ave cor-de-rosa, o guará, que também é conhecido como íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro e guará-piranga. Piranga é o nome da cor (de rosa) em tupi. São lindos e se parecem com os flamingos.

Os guarás, cujo nome científico é Eudocimus ruber, atinge a coloração rosada, salmão ou vermelha quando adultos por conta da sua alimentação com caranguejos e camarões, na qual abunda caroteno.

Os guarás jovens são acastanhados e em cativeiro perdem a cor, linda e viva de suas penas por causa da mudança da alimentação, e ficam com um tom rosa claro e apagado.

Mas, não só no nosso litoral existem guarás.




Eles abundam nas zonas costeiras atlânticas brasileiras, nas costas colombianas, venezuelanas, equatorianas, nas Guianas e na Ilha de Trinidad e Tobago, onde são consideradas ave-símbolo nacional.

Também podem ocorrer, ocasionalmente, nas Antilhas e costa atlântica dos países da América Central.

No Brasil, ocorrem em abundância nos seguintes litorais:

no Amapá, em São Paulo nos municípios de Peruíbe, Cananeia, Iguape, Cubatão e no Paraná, na cidade de Guaratuba (o nome em referência à ave),

Ocorre em menores quantidades nos seguintes estados brasileiros:

Espírito Santo, especificamente em Guarapari, no Piauí e no Maranhão (especificamente no no Delta do Parnaíba), e em Santa Catarina (no litoral norte do estado).

Como são os guarás-cor-de-rosa


Em uma descrição de Hans Staden, os nossos guarás são assim detalhados:

“Têm o tamanho de uma galinha, bico comprido e pernas como as da garça, mas não tão compridas. As primeiras penas que saem nos filhotes são pardacentas e com elas voam um ano; mudam então essas penas e todo o pássaro fica tão vermelho quanto possivel, e assim persiste. As suas penas são muitos estimadas pelos selvagens”.

Reprodução


A reprodução é feita em colônias.

Esta linda ave nidifica no alto das árvores das regiões de manguezais, em estuários onde a água é salobra, abundante em crustáceos e peixes..

A fêmea põe dois ou três ovos de cor bege, com manchas marrons. Os filhotes nascem de cor escura, e peito branco, se tornando completamente vermelhos após 1 e 1 ano e meio de vida.

Estado de conservação


Esta maravilha não está em risco de extinção, seu estado de conservação é "Pouco Preocupante", ainda bem. São um espetáculo!


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