As tuataras (sphenodon)
200 milhões de anos
As tuataras são os répteis mais antigos da Terra. Elas ajudam
os cientistas a estudar a evolução de duas espécies ao mesmo tempo:
tanto a dos lagartos como a das cobras. A tuatara tem um terceiro olho:
o olho pariental, que não é visto sob as escamas, mas é sensível à luz
e ao calor e é responsável pela regulação do organismo do animal.
As tuataras vivem na Nova Zelândia e muitas vezes se instalam na toca das aves petrel. Durante todo o dia, enquanto os pássaros buscam comida, as tuataras descansam na toca e, quando as aves retornam à noite, elas saem para caçar.
As tuataras vivem na Nova Zelândia e muitas vezes se instalam na toca das aves petrel. Durante todo o dia, enquanto os pássaros buscam comida, as tuataras descansam na toca e, quando as aves retornam à noite, elas saem para caçar.
Lampreia (hyperoartia)
360 milhões de anos
Estas criaturas na forma de um tubo não têm mandíbulas: algumas
são parasitas e se prendem a outros peixes, alimentando-se de seu
sangue. Apesar de sua aparência desagradável, as lampreias comem umas
às outras, por isso algumas espécies se tornaram muito raras. Têm como
característica o fato de que nascem em rios, migram para o mar e,
depois, na época da reprodução, voltam para os rios. Encontradas
na Espanha e em Portugal.
As esponjas (porifera)
760 milhões de anos
A esponjas não têm cérebro ou sistema nervoso, elas não
se movimentam e ficam grudadas a uma superfície dura no fundo do mar.
No entanto, se houvesse um grupo de seres vivos que sobrevivesse
a um apocalipse global, seriam as esponjas. Recentemente, foram
encontrados vestígios de esponjas marinhas em fósseis, cuja idade
é estimada em 760 milhões de anos.
Triops
230 milhões de anos
Estes pequenos crustáceos simplesmente ignoraram a evolução.
Quase não se alteraram desde o período Triássico (ou Triásico), quando
na Terra apareceram os primeiros dinossauros e somente havia um único
Continente: a Pangeia (na era Paleozoica). Eles vivem em fontes de água
doce, como lagoas ou canais, onde botam suas larvas (cistos). Se a água
secar, esses cistos podem permanecer por anos no solo, aguardando
condições favoráveis para o nascimento de mais crustáceos.
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