segunda-feira, 27 de junho de 2016

Renas

Renas: Factos e Fotos Sobre o Mítico Animal de Natal




FOTOGRAFIA ORIGINAL: MIKE GIFFORD


Convidamo-lo a descobrir as renas. Os míticos animais ajudam a puxar o trenó do Pai Natal (ou Papai Noel) pelos ares a velocidades supersónicas, mas o verdadeiro animal por trás do mito, embora não voe, revela-se tão ou mais fascinante.


Conheça melhor as fantásticas renas nesta breve compilação de factos e fotos:
As renas são também chamadas de caribus na América do Norte. O nome científico da rena é Rangifer tarandus e já foram descritas 14 subespécies, duas das quais foram extintas no início do século XX.
As renas medem cerca de dois metros de comprimento e podem atingir os 300 quilos de peso. Os machos costumam ser maiores e mais pesados do que as fêmeas.
É um animal nativo do hemisfério norte e pode ser encontrado na Escandinávia, Sibéria, Gronelândia, Canadá e Alasca.



FOTOGRAFIA: EXCLUSIVEPIX

Uma manada de renas pode conter 500 mil animais.
São protagonistas de uma das migrações mais longas entre os animais terrestres, percorrendo cerca de 2.500 quilómetros todos os anos.
Viajam para norte durante a Primavera em busca de temperaturas mais frescas (ao contrário de nós) e regressam aos seus habitats de origem no Outono, quando o clima mais a norte já se torna demasiado severo.
As fêmeas partem para migração várias semanas antes dos machos, que as seguem acompanhados dos filhotes nascidos no ano anterior.
Nem todas as renas migram.





FOTOGRAFIA: VIA IMGUR



FOTOGRAFIA: ALLAN HOPKINS
As fêmeas têm um filhote por ano e ocasionalmente nascem gémeos. Os filhotes conseguem segurar-se em pé poucos minutos após nascerem e cerca de sete horas depois já caminham e até correm ao lado da mãe.
Com apenas um dia de idade, as renas bebés seriam capazes de ultrapassar um corredor olímpico. Quando adultas, atingem os 80 quilómetros por hora. Dentro de água conseguem nadar entre 6 a 10 quilómetros por hora.
O leite das renas é dos mais ricos e nutritivos entre todos os mamíferos terrestres, com cerca de 22% de gordura e 10% de proteína. Por comparação, o leite de vaca possui apenas 3 a 4% de gordura.



FOTOGRAFIA: ROBIN MCCONNELL

A rena é um animal ruminante. Ou seja, mastiga o alimento uma vez e depois de ir para o estômago, o alimento regressa à boca para ser mastigado uma segunda vez.
Grande parte da alimentação da rena consiste em líquenes, especialmente durante os meses mais frios. Para encontrar o líquen, que pode estar mais de meio metro abaixo do solo, as renas escavam utilizando os poderosos cascos.
As renas são os únicos animais — para além de alguns gastrópodes (moluscos) — que produzem a enzima lichenase, capaz de converter algumas propriedades dos líquenes em glucose.
É fisicamente impossível a uma rena andar e urinar ao mesmo tempo. Por esse motivo, têm de parar regularmente a caminhada.
Os lapões (grupo étnico nativo da Lapónia, região que abrange o norte da Noruega, Suécia, Finlândia e noroeste da Rússia) até inventaram uma medida de distância baseada neste facto, a “poronkusema”. São cerca de 7,5 quilómetros e têm origem na distância aproximada que uma rena viaja antes de ser obrigada a parar.



FOTOGRAFIA: SANDY BROWN JENSEN

As renas são os únicos veados em que tanto o macho como a fêmea possuem hastes (ou galhadas, não confundir com cornos e chifres), apesar de isso não acontecer com todas as fêmeas.
São a segunda espécie de veado com maiores hastes do mundo, apenas atrás dos alces, e os que têm as maiores hastes em relação ao tamanho do corpo. As hastes das renas chegam a medir 1,30 metros de comprimento e são renovadas todos os anos.



FOTOGRAFIA: WALTER BAXTER

Os olhos das renas mudam de cor consoante a estação do ano. No Verão, quando existe plena luz solar, os olhos são dourados e/ou esverdeados. No Inverno, em que chegam a passar três meses de plena escuridão na região ártica, os olhos tornam-se azuis e cerca de mil vezes mais sensíveis à luz.
As renas são também capazes de ver a luz ultravioleta, o que lhes permite uma boa visibilidade em condições de pouca luz. Também ajuda a encontrar alimento, como o líquen, que ao absorver luz ultravioleta se torna mais negro aos olhos das renas. Em paisagens totalmente brancas cobertas de neve, este contraste é de grande utilidade.
Tal como acontece com outros animais adaptados ao Inverno, as renas possuem pelagem especializada para combater as temperaturas baixas e a sua cor varia consoante o clima: mais escura no Verão e mais clara no Inverno.



FOTOGRAFIA: NATHANAEL COYNE

O nariz das renas é especializado. Com as narinas bem afastadas e uma área grande dentro delas, o ar que as renas respiram é aquecido antes de chegar aos pulmões.
Também na expiração, a água contida no ar expirado é capturada antes do animal exalar. Esta água, retida nas narinas, é depois usada para humedecer o ar seco que a rena inspira e também para evitar que as mucosas sequem.
São a única espécie de veado cujo nariz é totalmente coberto por pêlo.



FOTOGRAFIA: ALEKSI AALTONEN

As renas têm grandes cascos, adaptados para suportar o seu grande tamanho e peso enquanto caminham sobre a neve, além de servirem como remos quando estão dentro de água.
Os cascos das renas são únicos pela forma como se adaptam ao clima: no Verão, com terreno mais macio, o fundo dos cascos funciona como uma esponja para fornecer tração; no Inverno, as bordas dos cascos ficam mais salientes, permitindo perfurar o gelo no solo e evitar que o animal escorregue.
Uma rena consegue viver até cerca de 17 anos na natureza, no caso das fêmeas e cerca de quatro anos menos, no caso dos machos.



FOTOGRAFIA: FROSTNIP

Os fósseis mais antigos de renas já encontrados datam de há cerca de 680 mil anos, pelo que estes animais já habitavam o planeta muito antes da chamada idade do gelo (110.000 até 12.000 anos atrás).
Os seres humanos começaram a caçar e alimentar-se de renas no Mesolítico (10.000 a 5.000 a.C), tradição que se mantém até hoje em algumas regiões da Noruega e Gronelândia.
Há pelo menos 3 (e talvez 7) mil anos que as renas começaram a ser domesticadas na Lapónia.



AUTOR DESCONHECIDO

A lenda das renas e o Pai Natal teve origem num poema de 1823, da autoria de Clement C. Moore, que descreveu oito renas voadoras.
A rena mais famosa (Rudolfo), só apareceu mais de 100 anos depois, em 1939, num livro infantil escrito por Robert L. May. Segundo o autor, Rudolfo é uma rena especial, com um nariz vermelho luminoso, capaz de guiar as restantes renas e o Pai Natal por entre o nevoeiro.
A ciência não poderá explicar como as renas do Pai Natal voam. Mas já explicouo nariz vermelho da rena Rudolfo. Algumas renas adquirem de facto uma cor avermelhada no nariz, que se deve a uma densidade maior de vasos sanguíneos, utilizados para manter as narinas quentes.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

É saudável dormir com animais de estimação na cama?




Segundo a Associação Americana de Produtos Pets, o hábito dos animais de estimação dividir a cama com seus donos não é incomum. De acordo com uma pesquisa recente, quase metade dos cães domiciliados dormem na mesma cama que seus donos. A pesquisa constatou que 62% dos cães de pequeno porte, 41% dos cães de médio porte e 32% dos cães de grande porte dormem na cama dos seus donos. A mesma pesquisa descobriu que 62% dos gatos dormem na cama dos adultos e 13% nas camas das crianças.

No Brasil, acreditamos que os números não sejam muito diferentes.

Dividir a cama é um hábito antigo que remonta o processo de evolução canina e de seu relacionamento com o homem. Se antigamente eles dormiam junto como forma de proteção e, principalmente, para se protegerem do frio, hoje esse hábito tem fatores psicológicos e comportamentais importantes para as duas espécies.

A cama do dono representa no universo canino o mais alto degrau na hierarquia da matilha e por isso é tão desejada e pode se permitido, tornar se um troféu conquistado e que dificilmente vai querer abandonar.

Já para os gatos representam uma extensão natural de seu território além de ser muito aconchegante.

É saudável dormir com animais de estimação?

Separamos respostas para algumas dúvidas frequentes. Confira:

1 – Animais podem dormir com os seus donos? Esse hábito é ruim?

Do ponto de vista psicológico, pode até ajudar as pessoas em relação à autoestima e segurança. Porém, dividir a cama com um animal de estimação pode atrapalhar a qualidade do sono, principalmente para pessoas que têm sono leve e dificuldades para dormir, pois estarão sempre preocupados em não machucar ou incomodar o seu pet. Pessoas casadas que dividem a mesma cama podem ter, nesse hábito, um motivo de discussão, principalmente se o hábito não for consenso. Outro problema encontrado é quando existem mais que um cão na mesma casa, por que isso implicaria em vários animais na mesma cama e, possivelmente, menos espaço e mais disputa territorial.

2 – Quais doenças podem ser transmitidas?

Do ponto de vista de saúde e higiene, pode ser um hábito não aprovado pela maioria dos profissionais de saúde. Para pessoas alérgicas ou com asma, esse hábito é completamente contraindicado. Inclusive, o animal não deve dividir nem mesmo o mesmo quarto com o seu dono. Em relação às doenças, acredita-se que, em animais vacinados e com controle adequado de parasitas (ácaros, pulgas, carrapatos e piolhos) e de vermes intestinais (giardia, toxoplasmose para os gatos, tênias e outros vermes intestinais), não exista maior risco que dividir um sofá, o colo ou mesmo outras partes da casa.

3 – Como fazer para evitar o risco de transmissão de doenças?

Vacinação regular, visita regulares ao médico veterinário, controle de parasitas (endoparasitas e ectoparasitas), banhos regulares, manter o pelo aparado, escovação diária dos dentes e lavar os patas depois dos passeios devem ser medidas adotadas nesses casos.

4 – Em quais situações o hábito é contraindicado?

Não recomendamos esse hábito para pessoas sabidamente alérgicas, pessoas idosas e/ou imunossuprimidas, crianças e, principalmente, junto com bebês. Não podemos esquecer de que o lindo e gracioso filhotinho um dia vai ser tornar adulto e, no caso de raças grandes, vai ficar literalmente grande para dividir o mesmo espaço. Além disso, animais idosos podem não ter controle adequado de urina e fezes e, uma vez que foram acostumados a dividir a cama, isso pode se tornar na velhice um grande problema.

5 – O hábito pode causar apego exagerado do animal ao dono ou outro problema psicológico?

Sim. Uma vez permitido dividir a cama com o seu dono, o cão passa a se considerar aceito junto ao líder da matilha e, nos casos de cães dominantes ou mais agressivos, isso pode vir a se tornar um problema com o dono, outras pessoas da família e outros animais da casa. É muito comum o cão dominante não deixar outra pessoa se aproximar da cama de seu dono e, muitas vezes, protege o local com latidos e mordidas. A partir de então, pode tornar se um grande problema colocar esse cão para dormir em outro local O mesmo acontece com os gatos: se colocados para fora da cama que estavam acostumados a dormir, podem desenvolver alteração de comportamento com hábitos de agressividade, destruição do ambiente (principalmente gatos) e demarcação de território.

6 – Quais as consequências para o animalzinho?

O animal vai adorar dormir na mesma cama do dono e vai se sentir literalmente o “dono da cama”. Caso seja impedido de manter esse privilégio, o seu comportamento pode tornar-se agressivo ou depressivo, iniciar automutilação, demarcação de território entre outros.

7 – Quais devem ser os cuidados na hora de dormir para que ambos tenham uma boa noite de sono?

A nossa recomendação é que cada um tenha a sua própria cama e que dividam o sofá ou outros momentos do dia e do convívio. Caso venham a dividir a mesma cama, ela deve ser grande e espaçosa e cada um deve ter o seu cobertor para um não atrapalhar o sono do outro.

Fonte: Pet Care / Eu Amo Animais

domingo, 19 de junho de 2016

Pastor Belga: Saiba tudo sobre a raça

O Pastor Belga é um cão de grande porte muito ativo, leal e obediente. É um cão bastante protetor e atento, podendo ter um comportamento pouco amistoso com desconhecidos, mas sendo um ótimo guarda para a sua família.
pastor-belga-4
É uma raça muito inteligente, o que a faz um pouco exigente em relação a uma liderança ativa para mantê-la sob controle. O Pastor Belga é conhecido, também, como Groenendaels – nome da variação de pastor belga que, com o tempo, herdou o nome do grupo de cães pastores originários da Bélgica.
São ótimos cães de trabalho e atividades específicas, e formam ótimos companheiros para pessoas com rotinas ativas ao ar livre – como fazendeiros e seguranças que façam vigia ao ar livre. Eles necessitam de uma rotina bastante ativa, tanto fisicamente quanto mentalmente,

Características

O Pastor Belga é um animal de grande porte, com cerca de 55 centímetros de altura. Embora sua altura não seja muito maior que a de animais de porte médio, sua constituição robusta é um fator que torna o animal mais pesado, chegando aos 35 quilogramas.
pastor-belga-2
Sua expectativa de vida é semelhante a de outros cães, variando entre os 12 e 14 anos em boas condições, dependendo sobretudo das condições geneticamente herdadas pelo animal de seus antepassados.
Esta raça é extremamente adaptada para trabalhos complexos. Ela realmente sente prazer em receber uma função e realizá-la da maneira correta. Um Pastor Belga que não recebe uma tarefa que considere importante tende a tornar-se entediado e triste.

Personalidade

É um cão esperto e corajoso, que tende a manter-se constantemente em movimento a menos que receba ordens para fazer o contrário. Ficou extremamente observador e alerta em função dos anos de seleção genética adaptada para cuidar de rebanhos. É esta mesma herança genética, no entanto, que pode torná-lo pouco amistoso com desconhecidos, podendo agir até mesmo com agressividade.
É necessário que o Pastor Belga seja adaptado e socializado desde cedo a conviver com outras pessoas e animais de forma harmoniosa. Ao perder a característica de agressividade, ele se torna um bom protetor de maneira que não sinta a necessidade de atacar ninguém, tornando-se um cão extremamente confiável.
pastor-belga-3
Ele é bastante afetuoso com pessoas do núcleo familiar com o qual convive, especialmente em comparação a outros cães de trabalho e, em especial, outros pastores belgas. Embora seja um cão adaptado a realizar tarefas individuais, ele não lida muito tempo com longos períodos sozinhos, e realmente gosta da presença e da atenção humana.

História

Este é um dos quatro tipos de pastores belgas que foram criados na Bélgica no final do século XIX, e foi o animal escolhido para herdar, oficialmente, a nomenclatura de Pastor Belga.
Os primeiros registros oficiais e reconhecidos do Pastor Belga datam de 1893, em um canil próximo a Bruxelas. A popularização desta raça foi muito rápida, em função da versatilidade e capacidade de treinamento. Rapidamente, a raça foi utilizada pelas forças policiais em Paris, Nova Iorque e por oficiais de fronteira da Bélgica.

Cuidados e saúde

Estes cães são geralmente muito saudáveis quando vivem em condições e ambientes apropriados. Os maiores cuidados devem estar relacionados a fornecer este ambiente: bastante espaço para exercício, e elaboração de atividades e tarefas que mantenham o Pastor Belga ocupado é absolutamente essencial para que ele não se sinta entediado e estressado.

Fonte: http://www.melhoramigo.dog

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Porquinho da Índia, saiba como cuidar


 
Classificação científica:
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Mammalia
  • Ordem: Rodentia
  • Subordem: Hystricomorpha
  • Família: Caviidae
  • Subfamília: Caviinae
  • Género: Cavia
  • Espécie: Cavia porcellus
Nomes comuns: Porquinho da índia, preá, cobaia, rato chino ou ratinho da índia.
O porquinho da índia é um roedor natural da América do Sul.
São animais sociais que, em estado selvagem, vivem em pequenas colónias constituídas por algumas fêmeas, um macho e as suas proles. Em cativeiro, é muito importante que a natureza gregária (animais que vivem em grupos) do porquinho seja respeitada. Assim sendo, os porquinhos devem viver em grupos de dois ou mais animais.
As colónias de porquinhos em cativeiro devem ser constituídas por indivíduos do mesmo sexo para evitar a reprodução exagerada, o que é prejudicial tanto para a saúde da fêmea como para as suas crias.

Alimentação

Os porquinhos da índia são herbívoros e como tal, a sua alimentação deve ser unicamente baseada em vegetais.
Como alimento base deverão ser dados pellets (tipo de ração em forma cilíndrica com um conjunto de vitaminas, minerais e outros nutrientes) ou uma mistura especifica para porquinhos. Deve-se ter cuidado na escolha destes produtos consoante a idade e as necessidades alimentares, devendo-se dar importância ao excesso de gordura e à presença da sempre importante vitamina C.
Evitar rações que sejam indicadas pelo vendedor para diversos tipos de roedores, pois a tentativa de criar rações polivalentes não permite um equilíbrio perfeito para cada uma das espécies em particular.
Frutos e legumes frescos deverão ser dados diariamente, sendo uma fonte de vitamina C essencial. É, também, importante uma dose diária de feno, para o bom funcionamento dos intestinos.
A alfafa deverá ser dada regularmente a fêmeas grávidas e porquinhos em crescimento, devido ao seu elevado valor de cálcio. No entanto deve ser dada a porquinhos adultos apenas como guloseima, esporadicamente.

Alojamento do porquinho

Porquinho da Índia
Fotografia: Wikimedia Commons
A gaiola do porquinho da índia deve ser espaçosa, para permitir ao porquinho correr e saltitar. As gaiolas que melhor ambiente oferecem a estes animais são as de arame com fundo liso. Devem-se evitar superfícies irregulares onde os porquinhos podem prender as patas.
Terrários, aquários e caixas de plástico são desaconselhados pela ventilação deficiente que oferecem, o excesso de humidade causará um sem número de problemas de saúde no seu porquinho. A ventilação fraca contribui para o acumular de gases nocivos provenientes das fezes e da urina, o que poderão levar a problemas de saúde por parte dos porquinhos, nomeadamente infecções respiratórias, podendo, também, causar problemas dérmicos complicados.
A gaiola deve ser decorada de forma a criar um ambiente estimulante.
Deverão encontrar-se presentes na gaiola bebedouros, comedouros, brinquedos e esconderijos seguros relativamente à ingestão. Devem preferir-se a brinquedos e esconderijos comestíveis. Estes últimos são importantes para proporcionar um local onde o animal se possa sentir em segurança.
Os brinquedos deverão ser de um material que não seja nocivo caso engolido, sendo brinquedos em cartão sem tintas e madeira não tratada um bom exemplo.
O fundo da gaiola deverá ser forrado com um substrato apropriado. O objectivo deste é absorver a urina, evitando que o animal caminhe directamente sobre esta.
A areia para gato deve-se evitar a todo o custo, já que este substrato, para além de ser de fraca absorção, é agressivo para a pele dos animais dado o seu elevado teor calcário. A areia de gato também prejudica o sistema respiratório do porquinho, já que o animal passará a maior parte do tempo com a cabeça encostada ao substrato.
Também se deve evitar usar aparas de madeiras resinosas como o cedro e o pinho não tratado, devido à libertação de gases nocivos para a saúde. Deve-se dar preferência a substratos não agressivos nem tóxicos como o corn cobs.
O porquinho da índia deve ter direito a sair da gaiola para se exercitar com alguma frequência.

Doenças comuns

Sendo o crescimento dos dentes dos porquinhos continuo, é necessário providenciar brinquedos e/ou material para roer, juntamente com comida que permita o desgaste dos dentes.
Poderá ser necessário a intervenção do veterinário no caso do crescimento exagerado dos dentes, já que quando ficam demasiados longos dificultam a alimentação. Há que ter especial atenção aos dentes molares dos porquinhos uma vez que a má oclusão é frequente.
O organismo do porquinho não produz vitamina C, pelo que esta tem de ser fornecida através da alimentação. Para além de uma alimentação rica em Vitamina C, é importante a administração de suplementos de Vitamina C. Ao administrar devem-se respeitar as dosagens e indicações da embalagem e evitar as hipervitaminoses, pois se o porquinho tiver uma alimentação equilibrada, o complemento torna-se desnecessário.
A quantidade de vitamina C diária ingerida deverá situar-se entre os 10 e os 30 mg por cada quilo de comida.
A falta de vitamina C no organismo do porquinho poderá levar a problemas de saúde ou em casos mais drásticos, à morte do animal. A deficiência de vitamina C poderá conduzir aos seguintes sintomas: letargia, fraqueza, falta de vontade de se movimentar; articulações inchadas ou rígidas, movimentar-se saltando em vez de caminhar; falta de apetite, perda de peso; diarreia; muco de olhos e focinho; pelagem áspera; hemorragia interna.
É conveniente ter-se atenção a qualquer alteração comportamental e/ou física do animal, já que pode ser sinal de doença. Se tal suceder é recomendável levá-lo logo a um veterinário com preparação para animais de estimação exóticos.

Outros cuidados a ter com o porquinho

Porquinho da Índia
Fotografia: Wikimedia Commons

Unhas

As unhas dos porquinhos da índia crescem constantemente. Vivendo em cativeiro, o animal poderá não ter onde e como gastar as unhas, pelo que estas poderão necessitar de ser aparadas com alguma frequência.
É necessário ter em atenção que ao cortar demasiado, o dono arrisca-se a apanhar a veia que faz a distribuição sanguínea. Esta cresce juntamente com a unha, tornando-se mais difícil cortar sem provocar hemorragia, quanto mais comprido estiver a unha. Poderá ser, por isso, recomendável cortar mensalmente as unhas dos seus porquinhos.
Quando a unha já tem algum comprimento, aparar a ponta desta uma ou duas vezes por semana, levará a que a veia retroceda, permitindo, eventualmente manter as unhas a um comprimento saudável. Pode também pedir ao seu veterinário para as cortar, caso não se sinta confortável ou seguro com este procedimento.

Banho

O porquinho da índia não deve tomar banho, excepto quando estritamente necessário.
Se, todavia, o banho for mesmo necessário, é importante que seja usado um champô próprio para animais de pequeno porte para evitar a secagem da pele. Não deve entrar água nos ouvidos, sendo um risco acrescido de otites.
O banho deverá ser dado num local aquecido e sem correntes de ar para evitar que o porquinho apanhe frio. A água deverá ser morna. Seque bem o porquinho após o banho e evite as mudanças bruscas de temperatura.

Escovagem

A escovagem é importante para remover pêlo solto e, no caso dos porquinhos de pelo comprido, evitar o pelo embaraçado. Estes poderão necessitar de ser escovados diariamente.
A escovagem de porquinhos com pêlo curto, embora deva ser regular, não necessita ser diária.

Orelhas

É recomendado o exame e a limpeza regular das orelhas. A limpeza deverá ser feita com um produto próprio. Limpe apenas a orelha e não o ouvido.

Procriação

Porquinho da Índia bebé
Porquinho da Índia bebé
Fotografia: Patrick Haney
As fêmeas podem começar a procriar a partir das quatro semanas de idade, aproximadamente, enquanto que os machos estão sexualmente maduros a partir da terceira semana de idade. O cio tem uma duração de 15 a 17 dias. Durante o cio, uma mucosa existente no canal vaginal da fêmea dissolve-se, permitindo a cópula pelo macho. Isto acontece cada a 10 a 21 dias.
A gravidez e o parto poderão trazer graves complicações para as fêmeas, pelo que não é aconselhável deixar que os porquinhos procriem se não tiver o conhecimento necessário para lidar com uma crise – em caso de morte de fetos, morte de crias, anóxia, envenenamento, criação de crias à mão ou necessidade de cesariana. É extremamente importante que o dono tenha um veterinário preparado para qualquer emergência.
Fêmeas e machos não devem viver juntos para evitar gravidezes consecutivas. A fêmea entrará no cio nos quatro dias após um parto, pelo que nenhum macho se deverá encontrar presente durante a ocorrência deste.
As ninhadas são, geralmente, compostas por duas a cinco crias e o seu desmame acontece entre os 15 e os 21 dias de idade. Nas ninhadas, os machos deverão ser separadas da mãe e resto da ninhada nunca depois das três semanas de idade.

Domesticar um porquinho

Ao adquirir um porquinho da índia, deverá passar algum tempo com ele para lhe dar a hipótese de o conhecer. Mas antes de tudo, deixe-o passar algum tempo sozinho para se habituar à nova gaiola, aos cheiros e sons desconhecidos da sua nova casa.
Uma forma de ganhar a confiança do seu porquinho é oferecendo-lhe porções de legumes e fruta, o que o vai ensinar a associar o dono a algo positivo.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Conheça o Zebralo

O curioso Zebralo



O zebralo, por exemplo, é uma espécie híbrida, resultado do cruzamento entre uma égua e um macho de zebra. Como todos os híbridos, esse animal é estéril, ou seja, não é capaz de se reproduzir e gerar descendentes.

Sua aparência aproxima-se mais do cavalo, mas é possível distingui-los pelas listras presentes nas pernas e algumas vezes na parte de trás do pescoço e flancos. Geneticamente, cada qual guarda suas peculiaridades, os cavalos têm 64 cromossomos, ao passo que as zebras apresentam, dependendo da subespécie, 32, 44 ou 46 cromossomos.

Essa mistura gerou um animal de temperamento forte e muitas vezes agressivo. Não é comum encontrar um zebralo na natureza, por isso ele é considerado uma raridade entre aqueles que gostam de possuir e exibir animais exóticos.

O cruzamento entre essas duas espécies foi fruto de uma experiência conduzida pelo professor de História Natural Cossar Ewart, em Edimburgo. O experimento tinha como objetivo investigar a teoria da telegonia, que trata da transmissão de genes de geração para geração.

De acordo com pesquisadores, 10% das espécies animais podem cruzar com outras espécies. A fusão pode acontecer naturalmente ou através da manipulação humana, com fins científicos.

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/o-curioso-zebralo.html

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Gato de Bengala, conheça esta raça

Bengal - O Gato de Bengala

 


O Bengal, ou também conhecido como Gato de Bengala, é famoso pelo padrão e coloração de sua pelagem – um fundo laranja malhado de preto -, que lembra um Leopardo. Se possui a intenção de criar um bichano dessa raça é importante que você possua espaço para que o gato possa se exercitar e usar seu lado caçador livremente. Ele se adapta bem a vida em família, mas um comportamento mais “selvagem” não pode ser descartado devido sua origem.

Por ser produto de uma hibridação, o Bengal tem um comportamento mais tranquilo a partir da quarta geração após o cruzamento com um gato selvagem (Leopardo Asiático), ainda se mantendo ativo e alerta. Dadas as suas características, o Bengal é uma raça melhor para aquelas pessoas que estão acostumadas a lidarem com gatos, casas onde as pessoas são ocupadas e ativas e ainda aqueles lares nos quais existem outros animais de estimação, incluindo cachorros.

Origem

Uma criadora da Califórnia, Jean Sudgen, adquiriu um gato selvagem – um Leopardo miniatura de pelagem malhada – e o cruzou (num processo conhecido como hibridação) com uma gata da raça American Shorthair, intencionando obter dessa forma um gato doméstico com aspecto de um gato doméstico. Assim, no ano de 1963, Jean Sudgen obteve a raça Bengal. Outras raças como Siamês, Burmês e Mau Egipcio foram usadas para a criação e melhoramento dessa raça.

O nome Bengal vem de Prionailurus bengalensis, espécie do Gato-Leopardo.O reconhecimento do Gato de Bengala veio em 1986 pela TICA, mas a F.I.Fe e a CFA só a reconheceram recentemente. O Gato de Bengala é um gato ainda pouco disseminado pelo mundo, mas que vem ganhando cada vez mais atenção devido ao seu aspecto selvagem que tanto fascina as pessoas. Atualmente, a raça só pode ser cruzada entre si, não permitindo mais a hibridação com o Gato-Leopardo.

Comportamento

Equilíbrio é o termo que define o temperamento do Bengal, mas é importante que o exemplar faça parte de, ao menos, a quarta geração após a hibridação com o Gato-Leopardo Asiático. O felino dessa raça se mantém com dinamismo e instinto de caça acima da média quando comparado a outros gatos domésticos, sendo, portanto, um gato ativo que gosta de se exercitar. O Bengal também apresenta uma forte atração pela água, característica que vem do Gato-Leopardo que é um bom pescador.

Os filhotes da raça Bengal são bastante agitados e a fêmeas são mais temperamentais e independentes do que os machos. Costumam possuir um caráter sociável com relação a outros gatos e até mesmo cachorros, mas ainda podem apresentar um lado selvagem em seu comportamento. Sua voz é discreta e o gato dessa raça possui uma grande necessidade de atenção e exclusividade por parte de seu dono, com quem costuma ser carinhoso como as demais raças de gato doméstico. Inteligentes, eles observam as ações das pessoas para aprender como abrir armários e conseguem subir até lugares bem altos dentro de casa.

Aspecto

Raça de tamanho médio para grande, que pesa de 5 a 9 kg, apresentando corpo longo, grande, com estrutura óssea bem desenvolvida e musculatura forte. A cabeça do Bengal é grande e de contornos arredondados, sendo levemente mais comprida do que larga, as maçãs do rosto se apresentam destacadas, seu nariz é grande e largo, assim como o focinho. As orelhas são pequenas, voltadas para frente, com as extremidades arredondadas, sendo a pelagem tipo de Lince desejável. Os olhos são inseridos bem afastados, sendo grandes e ovais, sendo todas as cores aceitas com exceção do azul e da água-marinha.

Pelagem curta e fina, sendo espessa e suave ao toque. Os padrões esperados para a raça são malhado, com cor de base preferencialmente laranja, manchas que podem ser negras, chocolate ou canela, com extremidade da causa se apresentando negra; marmoreado, com marcas que lembram asas de borboleta nos ombros e conchas de ostras nos flancos. Já as cores da pelagem se apresentam em diversas variedades, sendo que a principal pode ser laranja, marfim, ouro ou creme enquanto as manchas podem ser canela, preto ou chocolate. As patas posteriores do gato da raça Bengal são ligeiramente mais longas do que as anteriores. A cauda é de comprimento médio, sendo grossa, se afilando em direção da ponta arredondada. A raça só atinge a maturidade completa por volta dos dois anos.

Cuidados específicos

Os cuidados com o Gato de Bengala são poucos, essa raça exige apenas uma escovação semanal para manter o aspecto de seu pelo saudável e remover os pelos mortos.

Saúde

Problemas de saúde de origem genética ainda não foram encontrados na raça Gato de Bengala. Dessa forma, a raça é considerada bastante saudável. Um problema que pode ocorrer no Bengal é um temperamento instável devido à hibridação, sendo indicado pelo menos quatro gerações após o cruzamento com o gato selvagem para que o exemplar tenha características domesticas mais fixas.

História do Bengal

Fala-se que um gato doméstico com aparência selvagem, o que sempre atraiu a atenção das pessoas, foi primeiro visto no Japão durante a década de 1940. No entanto, foi vinte anos mais tarde que a história do Bengal começou, nos Estados Unidos. Jean Mills - nome de casada de Jean Sugden – cruzou uma gata doméstica com um Gato-Leopardo Asiático, no ano de 1963. Esse foi o primeiro esforço para se obter um gato doméstico que tivesse uma aparência de gato selvagem.

O Bengal moderno só surgiu de fato no inicio dos anos de 1980, mas sua linhagem foi traçada até o primeiro gato obtido por Jean Mills. A aceitação da raça pelo TICA veio em 1986, como uma nova raça, sendo reconhecida definitivamente em 1991. Os criadores da raça trabalham em conjunto até nos dias de hoje para obterem um gato que seja saudável, bonito e com um bom temperamento. A raça é também conhecida como gato de Bengala.

Características do Bengal

O Bengal possui várias características interessantes, principalmente no que diz respeito ao seu temperamento. Inteligente, ele é capaz de aprender a andar na coleira e abrir armários ao observar humanos. Curioso, o gato dessa raça se sente atraído por coisas brilhantes, sendo normal que ele as esconda. Amável com seu dono, como qualquer gato doméstico, o Bengal gosta de exclusividade e atenção.

Por outro lado, graças a sua origem selvagem, o Bengal é atlético e ativo, com forte instinto para caça, gostando de água e de chegar até os lugares mais altos da casa, apresentando necessidade por espaço. Convive bem com outros animais, mas pode ter comportamentos selvagens às vezes, portanto é importante que o exemplar pertença a pelo menos a quarta geração após a hibridação. Muito ligado a natureza, o Gato de Bengala gosta de ter espaço e acesso a atividades ao ar livre.

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/racas-gatos/bengal/

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Por que os cachorros nos lambem?

Seu cão te ama! Este é, claramente, um dos motivos pelo qual ele gosta tanto de te lamber e beijar seu rosto. Mas será que há uma explicação evolutiva para este comportamento? A ciência diz que sim!
Lambidas são uma forma de comunicação. Não apenas cães, mas outros animais também se utilizam deste comportamento para expressar afeto, respeito e até mesmo submissão. Em lobos, a regurgitação da mãe para os filhotes é um comportamento comum. Assim, os mais jovens aprenderam a lamber a face dos mais velhos em busca de alimentos, e este comportamento acabou se tornando um costume ‘pacificador’ entre animais.
Portanto, da próxima vez que seu cachorro lamber seu rosto,não tenha nojo! Ele está apenas demonstrando todo o enorme carinho e respeito que sente por você!
 
Fonte: Biologia Total

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Monstrengo do fundo do mar parece um alien

Monstrengo do fundo do mar parece um alien e pode ser parente dos dinos


A ciência está muito evoluída, mas, mesmo assim, o mundo continua nos surpreendendo. Algumas pessoas falam, inclusive, que sabemos mais sobre o espaço do que sobre o nosso próprio planeta. Em regiões profundas dos mares, habitam seres que poderiam muito bem ter sido imaginados por escritores de ficção científica.
Em 2007, um veículo operado remotamente capturou as imagens acima, de um monstrengo com aparência alienígena. Na verdade, ele mora a 2,5 mil metros de profundidade, no cânion Alaminos, situado no Golfo do México. Achou esse bicho assustador? Trata-se “apenas” de uma Magnapinna – uma lula gigante, com vários tentáculos supercompridos.
Publicidade
Até hoje, os pesquisadores ainda não capturaram nenhuma espécime viva, por isso pouco se sabe sobre esse animal. Os cientistas acreditam que elas são “parentes” dos belemnites – criaturas carnívoras que sumiram da Terra junto com os dinossauros, no fim do período Cretáceo. Se for comprovada essa teoria, esse animais poderiam ser um excelente exemplo de fóssil vivo.
De onde elas vêm? O que comem? Como se reproduzem? Essas perguntas não serão respondidas tão cedo pelo “Globo Repórter” – nem pelo Mega Curioso. E não é porque não queremos: o fato é que não existem muitas informações sobre essas lulas. Os tentáculos aparentemente servem para capturar suas presas, mas não há um consenso sobre isso. Sinistro!

Lula bizarra possui tentáculos gigantescos